terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Empreendedores populares do Shopping Caetés realizam show de prêmios


O Shopping Caetés está em ritmo de festas e, para comemorar, está realizando um show de prêmios para seus clientes. O shopping, que é administrado pela Prefeitura de Belo Horizonte, fica localizado na Rua Santos Dumont, número 477, no Centro da Cidade e funciona das 9 às 19 horas.

Com o apoio da Gerência de Centros de Comércio Popular da Regional Centro-Sul, os empreendedores populares se organizaram para realizar a promoção. Foi distribuído um canhoto a cada comerciante que, no ato da compra, registra o cliente para participar do sorteio, realizado três vezes ao dia. Os contemplados são contactados por telefone para buscarem seus prêmios.

De acordo com o funcionário da Gerência de Centros de Comércio Popular, Vander Luis Soares, a gerência deu apoio lojístico aos comerciantes, que se organizaram para incentivar seus clientes. “O balanço é positivo, pois o shopping está muito mais movimentado e alegre”, ressalta Vander.

Para animar ainda mais o local, o shopping está com decoração natalina desde o dia 16 de novembro. Os clientes podem conferir a nova decoração e participar do sorteio dos brindes até o dia 24 de dezembro, quando será realizado o sorteio final da promoção.



Espaço BH Cidadania Vila Nossa Senhora de Fátima comemora dois anos


O Espaço BH Cidadania Vila Nossa Senhora de Fátima comemorou dois anos de atividades com a comunidade na quarta-feira, dia 7. A festa envolveu os frequentadores do espaço, além dos profissionais e voluntários que trabalham no local, em uma festa oferecida à comunidade. Os participantes puderam conferir diversas atrações como apresentações de palhaços, dança de grupos de idosos e um número musical com as crianças da ONG Corpo Cidadão.
Além das apresentações, os visitantes puderam ver uma exposição de trabalhos e fotos produzidos durante uma oficina intergeracional, que uniu diferentes gerações. A exposição foi montada pelo grupo de idosos do BH Cidadania e pelas crianças da ONG Corpo Cidadão, com o objetivo de mostrar as diferentes formas de se perceber o espaço público e resgatar a memória da comunidade da Vila.
Para Renata Lucas Cardoso, coordenadora do espaço, a festa é o resultado do empenho de todos e do envolvimento de vários grupos que frequentam o BH Cidadania, como a Casa de Brincar, Corpo Cidadão e o Grupo de Idosos. “O evento serve para aproximar ainda mais as pessoas e mostrar que a comunidade está aproveitando o espaço que é deles”, conta Renata.
Desde sua criação o Espaço BH Cidadania Vila Nossa Senhora de Fátima vem atendendo a população com diversas atividades. Dona Zelita Maria Soares, de 74 anos, frequenta o espaço desde sua inauguração, juntamente com a filha Lucimara Soares dos Santos. Para elas, além de aproximar a família o BH Cidadania contribui também para a melhoria da saúde, já que desenvolvem atividades físicas na Academia da Cidade e participam de grupos de danças juntas.
A assistente social do Espaço, Tatiane Ribeiro Vila Nova, está satisfeita com o resultado dos trabalhos desenvolvidos. “O BH Cidadania está ocupando espaço na vida dos moradores da Vila Nossa Senhora de Fátima, o objetivo de que o local se torne um ambiente para suprir as necessidades da comunidade está sendo alcançado. E o mais importante é que estamos desenvolvendo um trabalho intersetorial, com a participação dos setores como esporte e educação, levando dignidade e cidadania a todos”.







sexta-feira, 4 de março de 2011

Canibalismo X Capitalismo

Novas análises de crânios humanos descobertos no sudeste da Inglaterra podem ser a prova de que os homens primitivos da região praticavam o canibalismo. Segundo os cientistas, as marcas de arranhões nos crânios indicam que, há 14,7 mil anos, a parte superior da cabeça humana teria sido separada de seus tecidos com uma faca de pedra e transformada em uma tigela para comer e beber. Estado de Minas, 17/02/2011

O canibalismo não é um ato desconhecido entre nós, mas cada vez que ouço sobre acontecimentos do tipo, imagino como seria nossa vida se isso se tornasse uma prática corrente em nossa sociedade, mas uma análise mais profunda mostra que somos uma nova tribo de canibais.

Na sociedade contemporânea temos características que nos fariam regressar aos tempos da conquista de territórios, quando se dava negros a índios potiguares canibais em troca de riquezas naturais, o que me faz pensar que os fundamentos sociais não mudam muito sua estrutura, mudam suas práticas. Raptar pessoas em troca de dinheiro e enviar pedaços do seu corpo à família, não é uma prática muito diferente de canibalismo.

Canibalismo e capitalismo são duas palavras que tem seus ápices separados por alguns anos de história, mas que se tornam muito próximas quando analisadas em seu real significado. No canibalismo come-se o seu semelhante, pois não há controle social que diga que é errado, já no capitalismo mata-se o seu semelhante por dinheiro, tudo bem que não se come, mas se torna menos nobre por isso? Creio que não.

Não preciso imaginar para perceber que vivemos em um mundo canibal, em que comemos, não a carne de outros seres humanos, mas em que um sistema faz com que um coma a felicidade, a cortesia, o respeito, os princípios ou qualquer coisa que adjetive o outro como bom. É importante observar que o que nos move hoje não é a fome que move homens de cultura canibal, mas um termo designado status social, ou simplesmente, poder.

Texto produzido para a professora Ana Rosa Vidigal, na aulade redação jornalística.

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